quarta-feira, 30 de março de 2011

Carta aberta do Encontro Nacional de Coordenadores Juvenis da Igreja do Brasil.

Boa noite CVX, 

Com imenso prazer e alegria envio a vocês a carta que nós em Natal produzimos para todos que lidam com juventude.. Ela está abaixo
Por favor, gostaria que cada regional que trabalhe com jovens diga um oi.
Abçs,
Rodrigo Valentim



Aos (Arce) Bispos, Padres, Religiosos e Religiosas, Diáconos, Seminaristas, Assessores (as) adultos,

Jovens de todo o Brasil

Nós, jovens dos Movimentos, Congregações Religiosas, Organismos e Novas Comunidades do Brasil, reunidos em Natal, de 18 a 20 de março de 2011, chamados por Cristo e por Ele chamados a sermos Igreja, a “verdadeira juventude do mundo”, hoje nos apresentamos à missão. O Santo Padre Bento XVI disse, em discurso aos jovens do Brasil, que “sem o rosto jovem, a Igreja se apresentaria desfigurada”; motivados pelo apelo irresistível do Evangelho em nossas vidas, apresentamos diante de todos vós, o rosto jovem da nossa Igreja no Brasil.
Respondendo aos desafios da evangelização da juventude, através do Documento 85 - Evangelização da Juventude, aprovado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e ao forte apelo do exemplo de Cristo que, mais do que nunca, clama pela unidade dos cristãos, estiveram reunidas, pela primeira vez na história da Igreja no Brasil, 28 diferentes expressões de evangelização da juventude. Podemos colher na imensa riqueza da diversidade gerada pelo Espírito Santo na Igreja a prova viva de que é na unidade que encontramos a força necessária para os desafios deste tempo.
Essa unidade querida por Deus no seio mais profundo da Igreja é fruto de um movimento interior de conversão. Apresentamo-nos, então, diante da Igreja, para o serviço da evangelização e da formação da juventude.
Caminhando no crescimento e amadurecimento na Palavra e no Magistério da Santa Mãe Igreja, fizemos uma trilha crescente de conquista, de acúmulo de experiências, de ampliação das nossas visões de mundo e de um forte desejo de busca pela santidade, de sermos instrumentos simples, mas ousados e criativos nas mãos de Deus para a evangelização da juventude, principalmente da mais empobrecida, espalhada por todo o Brasil. “De fato, Deus nos fala pelo jovem (...). Dizer que para a Igreja a juventude é uma prioridade em sua missão evangelizadora, é afirmar que se quer uma Igreja aberta ao novo, é afirmar que amamos o jovem não só porque ele representa a revitalização de qualquer sociedade, mas porque amamos nele uma realidade teológica em sua dimensão de mistério inesgotável e de perene novidade.” (Evangelização da Juventude, n.81)
Assumimos juntos como Igreja, em nome dela e por ela, o compromisso de, no próximo triênio: acentuar a participação dos Movimentos, Congregações Religiosas aqui representadas, Organismos e Novas Comunidades nos setores diocesanos da juventude; realizar um encontro nacional destas expressões juvenis aqui representadas bianualmente; estimular o trabalho missionário das Congregações e Organismos que trabalham com a juventude; aprofundar e difundir o estudo do Documento 85 da CNBB nas diversas expressões da juventude. E de modo mais imediato, desejamos que todos participem da petição para que a Campanha da Fraternidade de 2013 tenha como tema “Fraternidade e Juventude”, com data limite para entrega em 17 de abril (acessar site www.jovensconectados.org.br).
A opção pela juventude é necessidade da Igreja e precisa acontecer nos mais diversos lugares em que a Igreja se faz presente. É preciso novos métodos, é preciso planejar, é preciso líderes com formações sólidas, é preciso o diálogo na diversidade, é preciso que cada expressão seja mais e mais aquilo que o próprio Deus a chamou a ser, é preciso que a riqueza particular seja riqueza universal. É preciso que os jovens sejam um com toda a Igreja. E é preciso, de todos, o empenho necessário para que isso aconteça. “Abri as portas a Cristo”: abri vossas casas, abri vossas paróquias, abri vossas pastorais, abri vossos movimentos, abri vossas comunidades, abri vós mesmos, abri as portas ao rosto de Jesus Cristo estampado nos jovens.
Encerramos rogando à Mãe Aparecida, padroeira do Brasil, que interceda por todos os jovens de nosso país. Uma feliz e santa Páscoa a todos!

Natal, 20 de março de 2011.

Segundo Domingo da Quaresma.

1. Caminho Neocatecumenal

2. Comunhão e Libertação

3. Comunidade Aliança de Misericórdia

4. Comunidade Bom Pastor

5. Comunidade Canção Nova

6. Comunidade Católica Nova Aliança

7. Comunidade Católica Shalom

8. Comunidade de Vida Cristã (CVX)

9. Comunidade Doce Mãe de Deus

10. Comunidade Emanuel

11. Comunidade Face de Cristo

12. Comunidade Mar a Dentro

13. Comunidade Obra de Maria

14. Comunidade Pantokrator

15. Comunidade Recado

16. Equipes de Jovens de Nossa Senhora

17. Focolares

18. JUFRA

19. CNLB

20. Juventude Missionária

21. Milícia da Imaculada

22. Ministério Jovem da RCC

23. Movimento de Schoenstatt

24. Movimento Eucarístico Jovem (MEJ)

25. Pastoral Juvenil Marista (PJM)

26. Regnun Christi

27. Segue-me

28. Vicentinos Jovens

terça-feira, 29 de março de 2011

CVX Brasil

Em meados do ano de 1975, o Pe. Justo Gonzáles Tarrio, SJ, assistente eclesiástico da CVX Latino-americana, esteve no Rio de Janeiro a fim de visitar os grupos das Congregações Marianas existentes na cidade. Encontrando-se com o Pe. César Augusto dos Santos, SJ, na época estudante de teologia, que assessorava o grupo Juventude de Ação Mariana - JAM (ala jovem das Congregações Marianas), falou sobre a deliberação que vinha ocorrendo nas Assembléias Mundiais no sentido de uma renovação da Associação. Ao final do encontro, ele expressou a expectativa de que o trabalho desenvolvido no JAM frutificasse na passagem das Congregações para a CVX no Brasil.

Em 1977, o Pe. César Augusto dos Santos, SJ, já ordenado, convidou 10 (dez) jovens do JAM para participar da Semana Santa Jovem em Itaici. Lá, ele soube da experiência da CVX que estava acontecendo no Chile e obteve um exemplar do SURVEY que era uma orientação, proposta pela CVX Mundial, das etapas de crescimento a serem realizadas pelas comunidades, elaborada a partir da experiência dos diversos países. Na volta do Retiro, resolveram reunir-se para partilhar o que haviam vivenciado. O Pe. César, apresentou então a proposta CVX para esse pequeno grupo de jovens do JAM. Assim a primeira comunidade CVX formou-se na cidade do Rio de Janeiro, por ocasião do Pentecostes de 1977.

Aos poucos foram surgindo outros grupos compostos de jovens do JAM. Juntamente com o Pe. César, a Ir. Lydia Simões, religiosa do Cenáculo, que também acreditou nesta proposta de vivência da espiritualidade inaciana pelos leigos, participou na orientação dos primeiros grupos que se formaram. A partir daí foram surgindo outras comunidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia, depois em alguns outros estados do Nordeste, do Sul e do Centro Oeste.


Nossa História

A História da CVX: Nossas Raízes

As raízes históricas da CVX chegam até 1540, data em que o Papa Paulo III aprovou a Companhia de Jesus. Inácio e seus companheiros, já desde o princípio, convidavam leigos para cooperar no apostolado e até mesmo a assumir a responsabilidade de alguns de seus projetos apostólicos, formando grupos, partilhando com eles sua espiritualidade e introduzindo-os na experiência dos Exercícios Espirituais.

Baseando-se nestas experiências já estendidas por muitas regiões, um jovem jesuíta belga, Juan Leunis, que conheceu Inácio em 1556, e que havia sido enviado ao Colégio Romano, criou a primeira Congregação para estudantes desta instituição. Em 1584, o Papa Gregório XIII aprovou as regras da Prima Primaria e pôs a nova Associação laical, sob a autoridade do Geral da Companhia. A Congregação inspirava-se na Contemplação da Encarnação e escolheu como seu título oficial: Congregação Mariana, tomando como patrona a Nossa Senhora da Anunciação.


Integrando Fé e Vida.

O objetivo inicial do grupo estava claramente definido: integrar os estudos e a vida cristã. Leunis promoveu o espírito de responsabilidade e de serviço dos leigos. Animava a todos os membros da comunidade para buscar sua própria vocação na Igreja e no mundo, seguindo o chamado do Concílio de Trento e seu convite para colaborar na renovação da Igreja.

Se compararmos as Congregações, com as Ordens Terceiras e com os Oratórios de São Felipe Néri, descobriremos que: as Ordens Terceiras estavam vinculadas aos mosteiros como centros de educação cristã e de ação social. Os Oratórios ofereciam programas de formação, companheirismo e vida de oração, de modo flexível e pouco estruturada. Enquanto que, a Congregação, autêntica associação secular, tinha uma estrutura clara e hierárquica (o Superior Provincial nomeava o Diretor da Congregação). Dentro da Congregação havia subgrupos (seções) com objetivos específicos de aprofundar a vida espiritual por meio dos Exercícios Espirituais, a meditação diária e o acompanhamento espiritual, ou de trabalhar apostolicamente em um setor concreto da sociedade: com os encarcerados, com os doentes dos hospitais, com as prostitutas ou pessoas indigentes que não se atreviam a pedir esmolas (pobres envergonhados) etc.


Uma Pastoral Inaciana unificada.


Os Jesuítas de todo o mundo, inclusive nas missões do Novo Mundo e no Oriente, quando trabalhavam na formação dos leigos, utilizavam o estilo de vida, de formação e de apostolado da Congregação. Os Jesuítas se inspiravam todos no modelo da Prima Primaria do Colégio Romano. Esta unidade de orientação pastoral entre os Jesuítas era uma garantia para a continuidade dos projetos apostólicos e permitia uma grande mobilidade entre os jesuítas já que uma mudança de diretor não levava consigo uma mudança de orientação pastoral da obra.

As Congregações propagaram-se e se estenderam amplamente durante os dois primeiros séculos. Havia Congregações de Advogados, juizes, militares, oficiais do governo, nobres, homens de negócio, alfaiates, comerciantes, trabalhadores da construção, artistas, carpinteiros e marceneiros, clero...


Diversificação das Congregações

O dia 21 de julho de 1773, o Papa Clemente XIV, suprimia a Companhia de Jesus e junto com ela todas as suas obras apostólicas. Assim, desapareciam as 2.500 Congregações filiadas à Prima Primaria que existiam naquele momento. Contudo, pouco tempo depois, a pedido de alguns bispos, permitiu-se que as Congregações continuassem funcionando sob a jurisdição do bispo do lugar. Privadas de sua inspiração inicial, estas Congregações foram mudando de espírito. Ainda que os grupos se tenham multiplicado (chegaram à cifra de 80.000), havia grandes diferenças entre eles, do ponto de vista de sua qualidade apostólica e espiritual. Alguns eram excelentes, enquanto outros tornaram-se simples grupos piedosos, com a devoção Mariana como único ponto comum.


A volta às Raízes - Renovação - A Comunidade de Vida Cristã

Mesmo depois da restauração da Companhia de Jesus, no dia 07 de agosto de 1814, continua desigual a qualidade das Congregações. A necessidade de renová-las é urgente. Em 1922 o Superior Geral da Companhia de Jesus, chama a Roma 40 jesuítas Diretores de Congregações, para uma reflexão séria sobre o movimento. Como resultado cria-se na Cúria Geral um Secretariado Central para a promoção e renovação das Congregações. Em 1948, o Papa Pio XII publica a Constituição Apostólica Bis Seculari, definindo a identidade das Congregações Marianas e convidando-as a voltar às suas fontes. A Constituição propõe os Exercícios Espirituais como coração da espiritualidade das Congregações.

Em 1953, nasce a Federação Mundial das Congregações Marianas. Os Congressos Mundiais, organizados a cada cinco anos, preparam os Princípios Gerais em colaboração com o Secretariado Central e as Federações Nacionais. Durante o Congresso Mundial de Roma, em 1967, são aprovados os novos Princípios Gerais. Ao mesmo tempo e para evitar a imagem disforme que projetavam as congregações em muitos países, muda-se o nome do movimento renovado para Comunidade de Vida Cristã. A nova Federação Mundial se rege por novas normas jurídicas: a autenticidade do espírito das Comunidades estava garantida pelos Princípios Gerais e não mais pela filiação à Prima Primaria. A autoridade para filiar uma Comunidade estará em mãos da Assembléia Mundial e de seu Conselho Executivo Mundial. A Santa Sé aprovou estes Princípios e Normas Gerais e o Superior Geral da Companhia de Jesus renunciou livremente à sua autoridade em favor da Assembléia Mundial e de seu ExCo.

A ênfase desta renovação estava na formação humana e espiritual de cada membro e na importância da pequena Comunidade. A pessoa que entra na CVX passa por diferentes etapas de crescimento, seguindo o itinerário espiritual dos Exercícios Espirituais, começando pelo Princípio e Fundamento, até chegar à Contemplação para alcançar amor. Nestes últimos trinta anos, os estudos e as experiências dos Exercícios Espirituais, assim como o acompanhar a outros, contribuiu muito para o redescobrimento desta preciosa herança inaciana. Membros da CVX em muitas partes do Mundo fazem regularmente Exercícios de cinco, oito dias, ou na vida corrente. São muitos os membros da CVX que tem estudado e assimilaram outros aspectos da espiritualidade inaciana: o discernimento individual e comunitário, os métodos de oração, a revisão do dia, o acompanhamento espiritual individual, etc.

A pequena Comunidade tornou-se a célula fundamental da CVX. Em alguns países, a Comunidade Nacional está formada por pequenas Comunidades, enquanto que em outros existem Comunidades mais amplas, a nível de cidade ou de um Centro Pastoral, mas, subdivididas em pequenas comunidades ou grupos.


Rumo a Comunidade Mundial.

A partir de 1967, os Congressos Mundiais são organizados a cada três anos, e a partir de Providence/82, a cada quatro. Mais de 50 delegações Nacionais participam neles. Estas Assembléias Gerais desempenharam um papel importante na colocação em prática dos Princípios Gerais. Estas Assembléias oferecem indicações preciosas sobre o estilo de vida, as atividades apostólicas e as necessidades das Comunidades através do Mundo. As necessidades urgentes do Mundo também estão presentes nestas Assembléias. Os temas das Assembléias refletem o crescimento e processo de amadurecimento da CVX. Especialmente importantes foram Providence/82, onde a CVX deixou de ser uma Federação para tornar-se uma Comunidade Mundial. A partir de então, foi crescendo o sentido de “Comunidade Mundial”, multiplicam-se os gestos de solidariedade e fraternidade e, mesmo que ainda haja muito caminho a percorrer, partilha-se a mesma visão e ideais. Em Guadalajara/90, discutiram-se e foram aprovados os Princípios Gerais renovados. As primeiras Assembléias Gerais ajudaram a clarear a identidade da CVX e inspiraram um interesse e esforços gerais pela formação. As últimas, especialmente a Assembléia Mundial de Hong Kong/94, promoveram o interesse e os esforços comuns pela missão e serviço.

Esta ênfase renovada pela missão, sublinha um elemento essencial da identidade CVX, projeta nova luz para compreender a espiritualidade inaciana, dinamiza a vida comunitária, e inspira a comunidade a nível local, nacional e mundial para que unam seus esforços em favor de uma missão comum.


A História da CVX, através de suas ASSEMBLÉIAS MUNDIAIS.

Com a Constituição apostólica BIS SECULARI, o Papa Pio XII iniciava o processo de renovação das Congregações Marianas. Em 1953, aprovou-se a Federação Mundial que teve sua primeira Assembléia em Roma em 1954. A Assembléia de 1959 em Newark, (a 2ª), deu o primeiro passo rumo a formulação dos Princípios Gerais. Neste mesmo ano o Secretariado de Roma enviava a primeira carta a todas as Federações. Foi o princípio de uma consulta e intercâmbio a nível mundial que deu como fruto os primeiros Princípios Gerais.

Na 3ª Assembléia em Bombaim, em 1964, os Princípios Gerais estavam praticamente terminados, mas julgou-se prudente, esperar que fossem concluídos os trabalhos do Concílio Vaticano II, antes de apresentá-los para sua aprovação. A 4ª Assembléia Mundial em Roma em 1967, deu à luz um novo nome e os novos Princípios Gerais, enquanto a 5ª Assembléia em Santo Domingo em 1970, trouxe uma crise e um grande desafio para o futuro de nossa Comunidade. As Assembléias posteriores, tentaram responder a este desafio.

A 6ª Assembléia Mundial em Augsburgo/73: Chamados a ser livres “Para a libertação de todos os homens e mulheres”. Foi um novo tipo de Assembléia, com Exercícios Espirituais individualizados e um curso de Formação.

A 7ª Assembléia Mundial em Manila/76: Chamados a ser pobres: “Pobres em Cristo para um melhor serviço”. Durante esta Assembléia organizaram-se três cursos de formação.

A 8ª Assembléia Mundial em Roma/79: Chamados a ser uma Comunidade Mundial “A serviço de um só Mundo”.

A 9ª Assembléia Mundial em Providence/82: O desafio de ser uma Comunidade Mundial em missão para “promover a justiça”.

A 10ª Assembléia Mundial em Loyola/86: Vendo Maria como modelo de nossa missão “Fazei o que Cristo vos disser”.

A 11ª Assembléia Mundial em Guadalajara/90: Chamados a ser uma Comunidade Internacional “A serviço do Reino, para ir e dar muito fruto”. Os novos Princípios Gerais foram aprovados.

A 12ª Assembléia Mundial em Hong Kong/94: Chamados a ser uma “Comunidade em missão” para levar fogo à terra, delineiam-se os desafios com os quais se defronta a CVX e traçam-se as principais linhas de ação para os próximos anos.

A 13ª Assembléia Mundial em Itaici, Brasil/98: definimos nossa Missão Comum no contexto do nosso mundo, “Aprofundando nossa identidade como um Corpo Apostólico – clareando nossa Missão Comum”.

A 14ª Assembléia Mundial em Nairóbi, Quênia/2003: nos sentimos confirmados no nosso chamado a ser um corpo apostólico [em missão] dentro da Igreja, sendo “Enviados por Cristo, membros de um só corpo.”

Hoje, as CVX – Comunidades de Vida Cristã estão presentes em quase 60 países em cinco continentes.



Quem Somos


A Comunidade de Vida Cristã (CVX) é uma comunidade mundial composta de pequenos grupos – em geral, abaixo de 12 membros – comprometidos a respeitar um modo de vida e a fazer a integração da comunidade com espiritualidade inaciana.

O ímpeto vem da espiritualidade e da devoção a Nossa Senhora como modelo para ação. Do ponto de vista administrativo, a CVX tem uma estrutura descentralizada e flexível, com um conjunto de Princípios Gerais que são a linha mestra da comunidade mundial, nacional e local.

Cristo é centro para a vida na CVX. Assim, em todas as nossas atividades, local de trabalho, lar, paróquia, na esfera social e política também, nós somos orientados em direção a desenvolver uma profunda relação espiritual com Cristo e a exprimir isto agindo para o desenvolvimento comunitário e um mundo melhor.

Para o membro CVX, missão é a qualidade de sua presença em todas as áreas da vida. Pode ser expressa não somente em trabalhos de caridade, mas também na análise de estruturas objetivando despoluir o mundo. O ímpeto para a missão pode ser mais bem observado naqueles que buscam integrar a fé e a vida cotidiana, de modo a se tornarem mais conscientes da presença de Deus em todas as dimensões da vida e responderem com ações para mudar.

A CVX nutre esta vida interior de seus membros através de práticas de oração diária, revisão de vida pessoal diária e dos Exercícios Espirituais com um retiro guiado.O compromisso de um membro com o grupo cresce com a experiência da partilha de vida sob a perspectiva da fé: o que é comunicado é a interação da oração com a vivência. Com a partilha nesse nível profundo, nós apoiamos uns aos outros, mas também nos arriscamos com os outros.

Ao fazê-lo, alcançamos o sentido de ser comunidade. Em contrapartida, isto nos ajuda a reconhecer os movimentos interiores de aproximação ou afastamento de Deus (consolação e desolação). Não somente de forma individual, mas também no grupo. Isto é discernimento. Discernimento é essencial para tomar boas decisões.O sentido de comunidade naturalmente leva para a celebração de importantes eventos e datas importantes na vida do grupo.

CVX é um lugar feliz de se estar.